Desde o primeiro momento achei que ele chegaria antes de nós. A única referência que tenho dele é sua foto dos comentários: a cabeça inclinada, a mão na têmpora, a testa enrugada com uma expressão sacânica. Chegamos ao Tom do Saber e nada de Marcus. Todos os outros presentes, livros autografados e fomos às pizzas já que o pequeno xará do protagonista deste texto, o Marcus Vinícius da Menina da Ilha estava ficando verde e eu não havia levado nenhum comprimido a não ser o Vertix.
Na segunda pizza Maria berrou ( estava impussível, apontando primeiro os e-amigos e berrando loucamente):
-"Marcus chegou!"
Olhei pra porta e não vi. Por alguns segundos achei que a prima havia se enganado, cheia de coca que estava. O Marcus de verdade é mais baixinho, mais claro, cabelos mais lisos e espetados que o do Licuri. Abraços, trocas de gentilezas, e fiquei assim olhando pra ele, de vez em quando, de canto de olho, meio desconfiado. Podia ser um Truque de Janaina ( eu acredito em todos!). Mais uma pizza e algumas cocas depois, comecei a desdesconfiar.Passei a acreditar no Truque dele, Marcus, de mil faces, muitos corpos. É escritor, fotógrafo, viajante, porque não seria capaz e se apresentar como queira?
No frigir das pizzas, adorei os dois.
foto 2 de vera; foto 1 do licuri
12 comentários:
Marcus,
Eu não te disse? Você é mesmo mais claro na vida real!(rs)
Bjs
Puxa, que delícia essas crônicas.
Bernardo, adorei sua idéia de mostrar suas impressões de cada um.
A suavidade da Menina...e Marcus, estou doida para conhecê-lo!
Um bjo
E é esse que me disse entre um pedaço de pizza, que as palavras demoram para chegar. Pelo que estou lendo, elas estão a todo vapor. Concordo com Maria Muadiê, que essa sua idéia foi ótima.Depois de ler todas as revoltas de Marcus contra mim,sempre tomando as dores de Aeronauta, e ainda de ter me contratado para ser guarda-costas do irmão dele, esperava um colega valentão. No entanto, quando ele chegou não o reconheci de primeira, mesmo ouvindo o nome Marcus. Ali, diante de mim perdeu toda a valentia.Pena que quando ele já estava se revelando, tive que sair. Acho que ele estava meio perdido sem a sua Soraya.
Caros, o resumo de como eu queria me vender, só pelo que vocês notaram ou julgaram publicável: um negão alto, forte e valente. A explicação para a fraude está num ditado, dito pelo meu irmão na viagem de retomada do possante, quando falávamos mal de uma pessoa ostentadora do que não possuía "Diga-me do que te blasonas e eu te direi o que te faltas!"
Ô Bernardo, mas eu tô adorando esses seus perfis aqui. Sei como é isso de confrontar o e-amigo com o amigo, vivi uma outra experiência maravilhosa, parecida com essa: conheci colegas de uma oficina literária só por e-mail, depois a gente marcou um encontro e se conheceu ao vivo, senti isso mesmo que você, confrontando toda a hora as duas imagens, um barato! E depois... nós escrevemos um livro juntos, o que é talvez a melhor forma de juntar as duas imagens. Ótimo final de semana!
PS - Depois da labirintite você ficou melhor ainda!
Puxa, como é bom saber de suas impressões sobre os e-amigos, cada vez menos e, cada vez mais amigos. Esses relatos estão um luxo, tal qual os DVDs duplos, edições especiais. Perdi o filme, mas acompanho os extras com muita atenção e alegria. Ah! nunca é demais dizer. Devo todos vocês a Marcus.
A gente materializa, né não? Então podemos passar a ver Marcus como um negão alto, forte e valente. Toni Tornado, por exemplo???
Muito bom o blog..
Que delícia de encontro com e-amigos..rsrs
Adorei (passando a acompanhar, ok? posso? rs)
bj
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