sexta-feira, 2 de julho de 2010

A Copa e eu.

... e o mundo não acabou. Fui ali no supermercado e quando voltei, estava consumado. A Holanda despachou o Brasil pra casa, como já havia acontecido com a Itália e França. A diferença é que eles desembarcaram em Paris e Roma, já os nossos desembarcarão no inferno.
Minha vida não mudou em absolutamente nada, mas meu vizinho do 16 está xingando até agora. A do 15 arrancou os enfeites que levou um mês colocando, com um sorriso na cara e a indefectível fitinha verde-amarela na testa. Minha sogra foi embora sem falar com ninguém. As emissoras de TV vão falar do assunto até 2014. O pobre do Dunga será crucificado e substituído por Felipão; os cartolas desaparecem ( vão descansar em Seyshelles); os políticos não tocarão no assunto; a unica coisa positiva de tudo foi a conversão de Kaká em Bad Boy.
Para nós, resta agora o grito de guerra:
"BORA BAÊA, MINHA PORRA!"
.. . e ver se acontece algum coisa diferente em minha vida.

3 comentários:

Anônimo disse...

Faz muito bem.

Gerana Damulakis disse...

É isso. A tristeza acaba contaminando. Fiquei um pouco triste, sim.

Nilson disse...

Confesso que dá uma lombra, um banzo, mas perder pra Holanda é menos traumático que pra França, e ver a Argentina cair de quatro foi um bálsamo. Bestagem, como diz meu pai. Mas é onde mora o meu nacionalismo: na Copa do Mundo. Confesso que gosto mesmo, e sofro nos jogos da porra do Brasil. Fazer o que?? Bora Baêa!

xeudizer:

anotações livres, leves, soltas