"Cada talba que caía, doía no coração".
Toda vez que ouço esta música de Adoniran Barbosa, fico melancólico. A história é triste porque eu, Matogrosso e o Joca ficamos sem casa. Os homi mandou derrubar.
Hoje passei por minha antiga casa. Todo dia eu passo mas viro o olhar pro outro lado. Hoje resolvi encarar. Parei o carro e fiz a foto acima. Em casa, comparei com a qui de donde nóis passemo dias feliz de nossas vida. Já tem pranta no teiado, mato tomou conta. Sou muito chorão mas hoje me superei. Chorei ali mesmo no acostamento, com a máquina grudada na cara.
Amanhã eu vorto com menos tristeza.
Saudosa Maloca.
foto de bernardo em 20.05.09
11 comentários:
Adoro essa música. Adoro Adoniran. E casas antigas como essa. Linda. Fico imaginando o menino Bernardo descendo a pirambeira dessa colina, feliz da vida. Sou capaz de sentir saudades, também!
Bernardo, seu coração é do tamanho dessa casa, que nunca cairá verdadeiramente, nunca.
(Como admiro sua sensibilidade!)
Tem um poema do Bandeira de que gosto muito (acho que o postei no enredosetramas), que termina assim:
"Não existe mais a casa...
Mas o menino ainda existe"
Beijo!
Li seu texto e fiquei me lembrando da minha primeira casa... Percebi que ela é parte fundamental do meu universo ficcional.
Bjs
chore de lá que eu choro de cá, querido primo.
Será sina dos Paternostro Guimarães chorar as casas?
O Cabula, o caquende.
Chorar e reviver, mas nos reinventemos: SEMPRE.
Sempre que passo por lá eu olho com uma melancolia... uma saudade...
SUA casa é?????!!!
Não .... nada disso!!!!!
Essa é NOSSA CASA!!!!!
Lembra como viajamos em um dia reforma-la?!!!!!
Saudades desse lugar tão especial, onde fui sempre recebida com tanto carinho!!!!!!
Onde tive o prazer de conviver com esses meus "primos"!!!!
Beijos
Quem disse que eu me mudei?
Não importa que a tenham demolido:
A gente continua morando na velha casa em que nasceu.
(Mário Quintana)
Sinto a mesma coisa quando chego a sto amaro e vejo o que fizeram com a casa de meu avô, meu refúgio na infância e meu lar depois de grande. chorei contigo agora.
Caro amigo, conheço bem esta casa, conheço um pouco a história, um dia assistir seu pai chorar, junto com Sr Magno,emocionante e idescrtível momento, abraço.
As casas da infância são sempre inesquecíveis, não se apartam da gente, porém acho que quem é do interior sofre mais por elas, pelo descalabro que anda acontecendo por lá. Os meninos de hoje se lembrarão dos apartamentos?
Bj, oto, tchau
I.Moniz Pacheco (Cumade)
Já me localizou?
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