Fui conhecer a Plaza de Mayo. Não podia ir à Buenos Aires sem conhecê-la. É pequena, muito menor do que imaginava e do que a impressão que passava quando cheia de gente bradando por tanta coisa. Quase vi Evita acenar da sacada da Casa Rosada. Tem umas pessoas circulando por lá, com o olhar de quem procura vê-la. Nunca vi mortos tão vivos como os argentinos ( e agregados): Evita, Gardel, Guevara. Gardel, o francês, é argentiníssimo, e é quase um motivo de revolta dizer o contrário. É o Carmem Miranda deles. Hoje a Plaza só tem turistas e um monte de faixas lembrando que Las Malvinas son Argentinas. Nada de locas, nada de madres, nada de abuelas; aparecem em dias marcados. Só há faixas envelhecidas.
A Casa Rosada é pequena, também. Não sei se é, mas está feia. Tem uns fios e um monte de antenas no telhado que lhe conferem um ar de barraco. Barraco cor de rosa. O fundo é mais bonito, numa praça mais transada.
O Obelisco é pequeno. O famoso Obelisco é um mito, ou sofre do mito do tamanho.
Descobri, num city tour, que a afamada arrogância argentina vem do fato de que seus simbolos são na verdade, menores do que realmente são; depois, num Café da Avenida Córdoba, num papo com Juan Trasmonte, descobri que a arrogância argentina é que é na verdade um mito.
mena. foto de nana na plaza de mayo, 03 de abril de 09
4 comentários:
Não, Bernardo!(rs) A Mallu Magalhães é uma cantora adolescente que não tem nenhuma relação com ACM!(rs)
Bjs
Adorei Buenos Aires. Não cheguei a adorar os argentinos, mas concordo: a arrogância é um mito. Ah, tem um argentino que adoro mesmo: Borges. Talvez por isso tenha gostado demais de zanzar pelo Jardim Japonês, como fazia Borges.
Bernardo, adorê: "Gardel, o francês, é argentiníssimo (...) É o Carmem Miranda deles."
E Mena como a tia da Plaza de Mayo é o que há.
Bejitos
Bernardooooooooo! Que dia você vai voltarrrrrr?
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