terça-feira, 5 de novembro de 2013

Atécubanos.



Escrevi no Face porque foi lá que nasceu o pandemônio. Desde a chegada dos médicos estrangeiros que o povo de lá não fala outra coisa, senão dos demônios dos médicos cubanos. Eu tinha resolvido não me manifestar porque vi que 99% dos meus colegas esbravejavam, se babando, contra a vinda dos médicos de fora, e sempre se referindo aos "cubanos", fossem venezuelanos, portugueses ou argentinos. Vi, portanto, que, por isso, o ódio era dirigido não aos médicos, mas à Dilma, ao PT, a Fidel ou a quem quer que porte uma barba, como a minha. O ódio proclamado no Face é tão irracional, que num instante pararam de falar no assunto, tão logo os médicos estrangeiros começaram a trabalhar na surdina, atendendo populações até agora desassistidas e que, pelos relatos recentes, estão adorando os "cubanos". Morreu o assunto, mas o ódio mudou de lugar, de pessoa, de objeto. E assim será: os médicos trabalhando, o povo sendo melhor assistido, os médicos brasileiros escolhendo os melhores lugares para trabalharem ( quanto mais perto das capitais, melhor) e o Facebook, servindo de palco para os que querem derrubar a Dilma. Simples assim.
Em tempo: voto em Eduardo Campos no primeiro turno; no segundo turno, votarei em algum cubano, talvez...

Um comentário:

Maria Judith. disse...

Parece que concordamos em muitas coisas. Também não vou facilitar a vida de ninguém nas próximas eleições. Vamos obrigar essa gente a trabalhar mais para nos conquistar, né?

xeudizer:

anotações livres, leves, soltas