Bogotá.
Cerca de 8 milhões de habitantes mas parece que tem menos que Salvador. Já existe por lá um sistema eficiente de transporte coletivo integrado, com vias exclusivas. Um show de cidade, com tudo de cidade grande, mas o melhor é o centro histórico, a Candelária, onde ficamos num charmoso hotel ao pé de Montserrat. Ruas coalhadas de estudantes ( que não falam alto), restaurantes de toda parte do mundo e policiamento que nos faz sentir seguros; muros com grafites belissimos e o resto é parecido com as outras metrópoles. É mais sulamericana que Buenos Aires e Sumpaulo. E tem o Museo Botero: Renoir, Dali, Chagall, Picasso, Miró, Klimt, Matisse e Monet alem de Botero, é claro. E o Museo del Oro é de babar nos vidros! Centro Cultural Gabriel Garcia Marques, ponto do café no fim de tarde. Bárbaro! A praça Bolívar onde ficam a Catedral e o Capitólio é muito bonita e cheia de pombos e lhamas! E tudo isso a dois, três quarteirões do hotel.
Dez graus, uma delícia. Atravessar a cidade de táxi, custa 10 paus. O Parque Nacional no coração da cidade ficou pra uma próxima vez, vimos de longe. O bom de Bogotá é a paleta. Um pouco difícil as subidas, senti um pouco de cansaço e o tale do chá de coca de nada adiantou, é andar devagar mesmo. Salsa por todo lado. O unico sinal de musica estrangeira que vi foi um CD do rei Roberto Carlos numa loja. Até Shakira, juntaram com Ingrid Betencourt e exilaram; dizem que esta é francesa e aquela, argentina. Fora! Ah! ouvi Fernanda Takai no hotel e apresentei a eles Maria Gadu; no momento, é o que temos de melhor.
Recomendo a viagem. Bogotá me encantou muito mais que qualquer outra capital sudamericana ( conheço três). Se voltar, ficarei novamente na Candelária mas pra quem gosta de novidades, vai à Zona Rosa, com seus Shoppings e lojas de grife. Fiquei puto porque a loja da Harley-Davidson estava fechada. Domingo fecha. Ainda pegamos um carnaval ótimo, onde o capeta, uma noiva e madre Tereza pulavam salsa, todos de chifrinho na cabeça. Bogotá fica entre o Caribe e a África!
fotos minhas e de vera: bogotá, março de 2011