Fui ao Ricife dar uma rapidinha. Tão rapidinha foi minha ida, que nem senti se dei. Sei que deu pra sentir foi alívio em conhecer uma cidade agradável, com uma orla de matar a gente de in veja, de sentir vergonha da nossa. Fomos, eu, Vera e Nana, hóspedes de Cris e Bernardo, primo de Vera. Conheci a pequena familia de minha mulher ( pequena se comparada com a minha, a dos surucucus da Bahia). Vó Alice, de 90 e muitos anos, "gostei muito de te conhecer, vó". Ela: eu já lhe conhecia; há alguns anos atrás estive na Bahia e fui à sua casa. Memória ruim, hein?". Passado de vergonha. Sol, vento, praia da Boa Viagem. "Não entre: perigo de ataque de tubarão". Estranho aquela praiona e todo mundo na areia. Por isso gostam tanto de volei. Olinda é Ohlinda. Fui atrás de imagens de santos em arte popular e trouxe quatro; uma Aparecida pintada à migué, que é uma beleza. O curso de Ultrassonografia foi uma bostinha. Ainda bem porque não senti nenhum remorso em abandoná-lo no meio pra ir à Casa da Cultura. Foi mais negócio, mais santinhos pra coleção.
Não podia vir embora sem dar uma de Maria Sampaio; como ficamos na Rua Padre Carapuceiro, rebatizei a rua e ordenava aos taxeiros: "toca pra Rua Padre Caradebuceta!". Riam mas me deixavam no destino certinho. Adorei o Ricife.
eu e vera em ohlinda. foto de nana. 29/11/09