sábado, 28 de fevereiro de 2009

Vestígios de um livro



Renata Belmonte disse...
Amigo,Vc que é o organizador do lançamento do Vestígios poderia me ajudar a avisar pro pessoal que a data mudou para 17 de março?Bjs
26 de Fevereiro de 2009 13:03
Agora que fui promovido a promoter, aviso aos navegantes da rede o que Renata Belmonte me pede acima, comentando em minha postagem. Minha maior preocupação é com Maria Sampaio. Ela já se emperiquitou toda pra este lançamento em 16 de fevereiro! Peço a todos amigos que enviem um torpedo à Maria comunicando a mudança de data: 17 de março! Segundo consta, mesmo horário e local, a pirâmide do Rio Vermelho.
Continuo achando que devíamos todos ir à fantasia...
foto do blogue de renata belmonte

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Interiores II


O Soçaite: o vermelho foi sugestão de Luana, com fotos de Paris no início do séc. XX; a cor não permite permanencias prolongadas; ótimo para alívios rápidos.


O Privativo: forrado em madeira; notem mancha na parede ao lado do espelho: sinal de tentativa de invasão de cupins, prontamente aniquilados; a mancha foi deixada pra sempre me lembrar a idiotice de revestir o banheiro com madeira.

Acho que todo mundo tem um lugar preferido de suas casas. Vera se amarra em cozinha, e nem é por gosto de cozinhar, e ela gosta, mas diz que é onde todo mundo vai quando quer tomar umas biritas e é bom ficar ali mexendo nas panelas, furando papo com os amigos e bebericando umas cervejinhas. Fizemos uma cozinha bacaninha aqui em casa de Ituberá, toda de vidro com os matos quase entrando, e telha avant. Cozinha não é meu lugar preferido numa casa. Banheiro. Este é o lugar. Já confessei em postagem anterior minha dificuldade de frequentar banheiros alheios, principalmente se públicos. No recesso do meu lar, botei pra quebrar. Quando comprei a casa, quase abandonada, só tinha um banheiro, o chamado social, aquele que todo mundo tem passe livre e quando chega a sua vez, sempre aparece quem pergunte se "tem alguem aê". Dei uma guaribada no Soçaite e fiz um só pra mim: o Privativo. Neste, ninguem se atreve a fazer a malfadada pergunta, nem dou ousadia. Tudo que tinha direito, botei ali: chuveiro quente ( tomo banho quente até quando chego de praia), pia enorme, espelho maior ainda, muita luz, porta revista ao alcance da mão, banheira e um jardim só pra ter o prazer de dizer que faço o nº 2 de janela aberta. O outro, o Soçaite, foi promovido a lavabo. Nunca entendi a diferença e sempre achei que é onde se deve fazer apenas o nº 1. Onde encontro um, só faço isso. Acho que é porque sempre fica perto da sala e depois da descarga, xixi não fede. Cocô tem alma e demora a desencarnar. Adicionei uma foto de cada um banheiro de minha casa para que, quando os senhores ( viu Marcus?) resolverem me visitar, nem precisem perguntar onde ficam.
Em tempo: no quarto dos meninos ( sempre vamos chamá-los assim?) fiz um também mas este é sem gracinha, comunzinho, assim-assim. Mas já chamei Chicão pra fazer umas melhorias nele; vai ficar bala, talvez o melhor lugar da casa.

fotos de bernardo

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Muitos carnavais


Não dá pra não falar do carnaval.

Não sei falar do carnaval de hoje, porque não o frequento e não costumo falar de quem não conheço. Mas gostei muito da descrição que Marcus fez em seu blogue. Do que vejo pela TV, não gosto. É assim: paga-se pra entrar num bloco, ou num camarote. Há blocos que não vão pra rua porque não lhe pagam ( os governos, que anunciam quanto vão gastar). Tudo acontece em volta dos $$. À frente dos blocos, balões enormes propagandeiam alguma empresa. Na frente do trio, telões anunciam alguma coisa. Os camarotes avisam em placas quem lhes paga para existir. É "a força da grana que ergue e destrói coisas belas".

Não gosto de saudosismos e acho chato quem fica bradando que "no meu tempo era melhor". No meu tempo, foi melhor pra mim! nunca paguei porra nenhuma pra sair atrás de um trio e não custava nada botar cadeira na calçada, o primórdio dos camarotes. Meu abadá se chamava mortalha e custava uma merreca comprar tres metros de um tecido fubega na Feira dos Tecidos. Minha tia costurava o buraco pra enfiar a cabeça.

Ah, minto, a birita, a gente tinha de pagar, porque a que a gente levava de casa, consumia em meia hora. E o Cheirinho da Loló? Mena e Maria faziam litros em casa, com a vaquinha dos pipocas.

Outra diferença relevante é que, como éramos todos bem jovens, podíamos aguentar o tranco de começar a pular desde as oito da manhã. O pessoal de agora é mais sabido: só brinca de noite pra não sentir calor.
foto do poeta: www.simmm.gov.ba

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A volta do Japa


O japa mais baiano de sampaulo está de volta! Alvíssaras! Bons sinais de que a deprê tá indo pras cucuias, o bronzeado deve ser retocado, o novo trampo está nas beiras, os meninos estão bem , dona Zezé talí do lado e nossa saudade vai ser abatida a risos!
foto de celso do blogue do chorik

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Para Miro


Pronto! agora eu vi merda subir de preço! parece que resolveram me nomear mestre de cerimônias da festa da Senhorita B. Primeiro foi a Menina que vem da Ilha e agora seu Miro dá um piti me acusando de não tê-los convidado. Apontaram a metralhadora na direção errada. Eu sou tão conviva quanto vocês todos. Só propus a fantasia para garantir a ida dos anônimos, mas Renata já mandou torpedos nos blogues chamando tout le monde.

E parece que a piração se manisfetou lá pros lados de Sampa. Maria já estava toda arrumada pra ir dia 16 AGORA, de fevereiro, a dôidia. Marcus a salvou do mico. Parece que estou vendo: vestida de Chica da Silva, com peruca Mabel legítima, bengala com cabo de osso, Brigitte no colo, Juliana a tiracolo, desfilando na livraria procurando Vestígios de quem nem lá está. Um mês adiantada, a dôidia.

Pronto, Miro, deixe a Berlin congelada, fantasie-se de pinguim ( aproveite que não precisa mais de trema pra equilibrar no "u"), chegando na praia da Bahia, com cara de cachorro que caiu de mudança. E se a festa for do tipo "vá do jeito que está agora", sua roupitcha da foto já está da hora!
foto: miro, pelo próprio, de seu blogue "a vida como ela é"

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

P.S.

Por medo de tomar porrada, acrescento ao post passado que a Menina da Ilha comparecerá ao convescote de Renata. Ela diz que irá fantasiada, acho que de Menina da Ilha. Mas de qual ilha ela é? se for de Itaparica, deve se camuflar com o bigode do chato do João Ubaldo. Se vem da Ilha de Maré, vem vestida como a Marron cantando: "ah! eu vim de ilha de Maré minha senhora..." De Bom Jesus dos Passos ou dos Pobres, pode vir de qualquer jeito que ninguem percebe mesmo que vem de alguma ilha. Madre de Deus? sei lá...Dilma Roussef de macacão sujo de petróleo do pré-sal? seria muito óbvio.
Seja qual ilha for, só a imagino descendo do ferribôte, bermuda, havaianas, lenço cobrindo os bobs, travesseiro debaixo dum braço, um poodle debaixo do outro, cara amarrada por causa do marido bêbado cantando um ultimo pagode.
Aparece Vanda Chase e entrevista:
-"De onde a senhora está vindo?"
Responde entre dentes:
-"Da Ilha!!!"
Dá uma porrada em Vanda Chase e escapa rápido pra pegar o buzu de Massaranduba.
foto:atarde.com.br


terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Furupa no Vestígios y los pampas.


A idéia do convescote vingou. Renata sugeriu o lançamento do seu "Vestígios..." e de imediato pipocaram adesões. Acho que tava todo mundo a fins de uma furupa dessa e foi só aparecer o mote! Então tá. Dia 16 de março se programem e mais adiante nos comunicamos sobre o local e horário. Já comecei a sentir uma animação! Marcus cuidou logo de levantar a lebre: e Aeronauta, como manterá sua identidade secreta? e imagina-a de burca ou mulher-gato. Se Edilson da livraria LDM estiver por lá carregando uma sacola de livros praquela moça, reconheço-a na hora! Vou estar atento para os pingos de chuva soltando-se do caminhar das pessoas; pode ser uma pista. Se chover de verdade, estamos fritos, mantém-se o mistério. Marcus vai de renca, todo mundo vai perceber. Maria, de bengala, chapeau e xale, pode tentar disfarçar mas na primeira gaitada todo mundo grita: "É ela!". Chorik virá. De ninja. Nilson recitará um poema de sua lavra, belíssimo como todos e eu tentarei mais uma vez descobrir como chegar à sua casa. Renata nem se lembrará de comentar meu livro, ocupada que estará destribindo dedicatórias. É o melhor da festa. Judith comparecerá com sua belíssima e desejada mãe. Lulli vai largar a Juliana* por uma ótima razão. Eu a largaria por qualquer motivo. E Janaína? sofrerá com a dúvida: vou e largo Maceió ou fico e mando dizer que operei a outra mão? Juan Trasmonte se encarregará das entrevistas, bilíngue. Vamos tentar lançar los Vestígios de la señorita B nos pampas. Primeira e-scritora binacional.
Só falta todo mundo ir fantasiado...Morro de medo de Maria adorar a idéia, porque ela sempre me convence a fazer o mesmo!

* Juliana: Fazenda onde Lulli começou a trabalhar hj. Odebrecht.
foto:fogos.com

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Convescote


Eu e Maria nos encontramos. Marcus visitou Maria. Marcus veio a Ituberá e não me visitou. Não me conformo. Maria e Janaina se encontraram. Aí Maria bota a gente com inveja do almoço que teve com Jana. Escreve no seu Continhos e ainda diz há-há-há! Fui à casa de Marcus e não o encontrei; fui à casa de Nilson, não achei a casa. Doido pra ver se este povo existe mesmo. Por enquanto só acredito em Maria porque ri com ela e em Renata Belmonte que me mandou um delicioso livro dela. A Aeronauta, não sei se existe ou se não se manifesta porque mora nas nuvens e não ando olhando pra cima porque ando meio que de urucubaca. Aí aproveito a deixa do almoço de Maria e Jana e sugiro: vamos convidar a Nauta para um convescote? Um saucero! Um sapeca-iaiá! Um Deus nos acuda! Todos perguntando: "que negócio é este de convidar Aeronauta para um convescote?" Intriga, ciúmes, fofocas trocadas em rápidos posts, comentários e emeios. Até a própria se assustou: "Eu, num convescote? quem disse?" Plano descoberto, missão abortada. Continua tudo como dantes. Só se econtram eu e Maria, Maria e Marcus, Maria e Jana.
Me retei. Vou propor uma suruba!
desenho: eclupics.com

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

O sábio







Fiquei pensando no post de Marcus sobre e-amizade. Li outros que leio diariamente e percebi que muitos tiveram vontade de escrever algo sobre. Eu ,nem thum. Fui pros emeios e encontrei alguem com desejo de conhecer Camamu, e abriu um sitio lá no Google e se bateu com o endereço do meu blogue. Arriscou me escrever, se identificando direitinho. Surpresa! Morava em Nazaré ( o bairro), na entrada do Jogo do Carneiro; estudou na Ana Nery, como eu, e era amiga de minha irmã Ana Maria. Ela, por sua vez, irmã de Luiz Umberto, meu ex-professor, que viria a ser Secretário da Saúde do Estado, que me chamou pra trabalhar com ele. Comentou no Noticias do Interior e logo apareceu um e-amigo dela que conhecia de meu avô Chimbo a Joãozinho, o que me ensinou tudo que sei sobre Papai Noel. Sobrinho de tio Jofre, casado com minha tia Nicia. Enloqueci com a corrente. Troco emeios com Graça Pinheiro desde então e já somos íntimos desde pequenininhos! E-amiga. Caçula do bloguespaço. Agora sei do que falam Marcus, o sábio, e seus outros seguidores.
foto de marcus, do licuri

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Os veinhos


Ontem fui ver Maria. Uma visita de cumpade e cumade como há muito não fazia. Aproveitei que perdi o medo dela há mais de cinquenta anos. Pra não perder a mania raspou a cabeça pra me meter medo, como antigamente. Nem liguei. Já me esqueci da brincadeira que ela fazia. Aquela lá vai morrer com cem anos. Se duvidar mija na minha cova. ( até hoje acho que ela e Nanan mijaram em meu calção quando eu era pequeno, e espalhou que eu me mijei todo). Ela é assim. Levei minha neta pra ela conhecer e ela adorou. Vi a prima Ju, linda como sempre. Levei Vera, velsamos e revelsamos. Beijos e fui mimbora. Feliz.
O OUTRO POST É JÓIA.
foto:eu e maria, by maíra.

Maricotim


Ontem fui ver Maria. Desde que ela inventou esta estória de câncer que achei a brincadeira meio chata, e não quiz mais brincar. Não acho graça. Ainda por cima fica careca pra me botar medo. Ela sabe que eu choro e mesmo assim rapa a cabeça. Mandei ela botar um chapéu pra eu não ver. Me disse que ia botar uma peruca pra disfarçar ( acho que ficou com remorso da brincadeira sem gosto) mas dona Mabel viajou, a dona da peruca. Aí eu fui. Meu irmão Eduardo foi comigo e só apareceu na hora da foto. Nada, meninos, ela não tem é nada! fica metendo medo na gente mas ela tá é mais safada do que nunca, a safada! Gorda, que só vendo. Bunita, a danada. O chapéu é muito bonito. Levei Iara comigo pra ela conhecer mas ela não gosta de boneca. Ficamos sentadinhos feito dois meninos educadinhos, lembrando dos meninos da nossa rua: Janinha, Marquinho, Nautinha, Renatinha. Até da Macaca Nanan a gente arreliou. Tia Ju estava lá com Crarinha e Brigite, tudo gringa que nem Juanito, o argentino que está morando aqui perto, na rua de baixo. Sorvete de chocolate que eu nem tomei. Bebi um guaraná e me mijei nas calças. Maria me contou estória, perdi o medo dela e vim mimbora. Vim nu mesmo porque o calção estava muito molhado e o dela é muito grande pra mim.
O OUTRO POST É QUALQUER COISA!
foto: eduardo, maria, eu e nanan.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Eu???!!!

Fui indicado ( me senti candidato ao Oscar ) por amigos generosos, com o selo acima, com a obrigação de indicar mais seis e falar de mim. Então lá vai:

Seis coisas que se pode saber sobre mim:

1. Sou cego de um olho
2. Moro no interior por escolha
3. Sou Bahêa e tenho uma neta chamada Iara
4. Não gosto de teatro, música fora de hora, parabéns pra você, calor, comida quente e cerveja gelada.
5. Gosto de silêncio, comida de criança, banho de rio, fumar charuto, andar de moto e viajar com Vera
6. Sou viciado em blogue e nem quero me tratar.

Os blogues que me viciaram são:

  • Continhos para cão dormir, de Maria Sampaio
  • Aeronauta, e Aeronauta
  • Licuri, de Marcus Gusmão
  • Vestígios da Senhorita B., de Renata Belmonte
  • Acreditando no Truque, de Janaina Amado
  • Blag, de Nilson

e mais: Nem Vem que Não Tem, de Juan Trasmonte; Ainda Conto, de Lulli; Notas Minimas, de Katherine Funke; A vida como ela é, de Miro Paternostro; Monólogos na Madrugada,de Edu; Anjos Baldios, de Nelson Magalhães; Blogue do Chorik e Menina da Ilha, ambos temporariamente fora do ar.

foto: meme-selo

xeudizer:

anotações livres, leves, soltas